Augusto Luís Mendes nasceu em Loriga no dia 23 de Janeiro de 1851, filho de Manuel Mendes Aparício Freire e de Maria Teresa Luis Brito, e foi um dos maiores industriais desta localidade. Na sua infância frequentou um colégio em Valezim, que nessa época ali existia.
Homem culto, dinâmico e acima de tudo muito católico, de muito novo começou a ser atraído para os meios empresariais, passando a ter um conhecimento grande na industria de Lanifícios que o levaria a ser um industrial de sucesso. Era na sua fábrica da Redondinha que teciam os melhores panos e onde os melhores operários de Loriga tinham grande orgulho em ali trabalhar.
Casou com D. Eduarda Guimarães, de quem veio a ter cinco filhos, e que viria a falecer quando ainda seus filhos eram novos. Tempos depois voltaria a casar pela segunda vez, com D. Maria do Carmo Monteiro, senhora abastada cuja riqueza junta à do marido, formaram uma das famílias mais ricas existentes nessa época em Loriga.
O seu solar era um esmero naquele tempo, tendo ali recebido grandes personagens sociais, políticas e religiosas, mandando mesmo construir uma capela dedicada a Nossa Senhora Auxiliadora onde, aos Domingos, fazia questão de ali assistir à missa rodeado da sua família e convidados. Nela foram também realizados os casamentos de seus filhos, o baptismo dos seus netos, e velado o corpo da sua primeira esposa, da sua filha Ermelinda, dos seus netos e também o seu próprio corpo, quando do seu falecimento em 1925.
Foi sócio da empresa Hidroeléctrica e o grande impulsionador para trazer a electricidade para as industrias de Loriga, que fez também estender pelas ruas da povoação. Foi um dos maiores lutadores para conseguir a ligação da construção da estrada de São Romão a Loriga, assim como teve um papel importante para a criação do Posto Telegráfico e Correios nesta localidade, mandando também construir os poços na serra para que no Verão não falta-se a água para a rega.
Reconhecido pelas suas virtudes humanas, era grande amigo dos pobres a quem distribuía esmolas semanalmente. Sendo possuidor de imensas terras de cultivo, viria a ser um grande benemérito para a sua terra que tanto adorava, oferecendo mesmo os terrenos que eram seus para neles ser construído o acesso principal à povoação por estrada. Esta doação foi de grande importância para a sua terra, bem reconhecida pelos seus conterrâneos loriguenses que, como prova de gratidão, e desde logo perpetuaram o seu nome naquele local, passando aquela via a chamar-se Avenida Augusto Luís Mendes.
Envelhecido, foi ficando quase cego, adoece e é levado para Coimbra, vindo a falecer no dia 26 de Novembro de 1925. O funeral é realizado numa manifestação de dor, onde toda a população chora o homem que muitos consideravam como pai dos pobres, ficando esta localidade mais pobre ao ver partir para sempre um dos seus maiores beneméritos.
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Alguma da “lógica” dos BURROS, pseudohistoriadores tais como o Doutor de Albarda e outros pseudoloriguenses que há décadas prejudicam a imagem desta bela e histórica vila: A história, a etimologia e a filologia dizem que Loriga é nome de couraça e que a palavra deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, mas os BURROS de Loriga dizem que é mentira e que é uma vergonha que não deve ser recordada no brasão. Precisamente por Loriga derivar do latim Lorica é que os naturais desta bela e histórica vila podem ser tratados por loricenses, mas como os BURROS de Loriga têm vergonha do nome da sua terra e das suas origens dizem que o gentílico loricense é um insulto, equivalente a alguém chamá-los “filhos da puta” ou algo pior. Segundo eles os fundadores de Loriga eram anedóticos atrasados mentais e por isso fundaram a povoação no Chão do Soito, um local onde jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, e mais tarde um deles mais inteligente que os demais terá exclamado: – Estamos a ser burros, vamos mudar-nos para ali que é melhor! Mudaram-se para a colina entre ribeiras (onde de facto a povoação foi originalmente fundada) e assim acabou a “Loriga provisória” no Chão do Soito, mas graças aos BURROS não acabou a sua entrada no mundo das anedotas. Outras povoações próximas de Loriga e também antigas, receberam forais nos primeiros dois séculos da nacionalidade, Valezim e Sandomil, por exemplo, receberam forais no século XIII, mas os BURROS acham que no imponente vale glaciar de Loriga só havia calhaus, e apenas no século XVI (1514) habitava aqui gente em número suficiente para justificar a atribuição de um foral, que os BURROS pseudohistoriadores afirmam ser o único. O santo padroeiro de qualquer localidade é sempre o orago da igreja matriz e da paróquia, no caso de Loriga é Santa Maria Maior desde o século XIII, mas os BURROS acham que em Loriga as devoções, os padroeiros e as invocações são apenas uma questão de modas, e que nesta vila existe a tradição de desprezar, esquecer e trocar padroeiros, devoções e invocações. Numa localidade normal os naturais têm orgulho do nome e da história da sua terra, mas segundo os BURROS Loriga é diferente e os BURROS desta vila têm vergonha da história e do nome da sua terra, acham vergonhoso que esta vila tenha nome de couraça e de haver uma Loriga no brasão da vila, também por isso em 2002 quiseram trocar a Loriga por uma cruz, para condicionar o pároco local e para fazer crer que os católicos loriguenses também têm vergonha do nome da vila tal como eles, uma forma farisaica de instrumentalizar para fins políticos e pessoais a fé dos naturais desta bela e histórica vila, confirma a extrema falta de caráter dos responsáveis por esta vergonha, e em 2018 também quiseram eliminar a Loriga do brasão. Para cúmulo os BURROS de Loriga não se limitam a terem vergonha da história e do nome desta vila, também têm vergonha por Loriga estar situada no coração da Serra da Estrela onde é uma estrela, uma das localidades mais antigas, uma das mais importantes e uma das mais belas da serra, e onde está situada a única estância de esqui existente em Portugal, e por isso em 2018 também quiseram eliminar a estrela de ouro do brasão da vila. Aliás, há décadas que tentam inutilmente, teimosamente e criminosamente impor uma ilegal aberração heráldica, que incrivelmente e impunemente usam formalmente como se fosse o brasão legal e oficial de Loriga, e há décadas que maltratam quem se opôe a essa vergonha, inclusive com insultos e calúnias na internet. Perante a reação negativa dos loriguenses que reprovaram os brasões de 2002 e de 2018 do Zeca Maria e do Doutor de Albarda, e como são mentirosos, os responsáveis por esta vergonha tentaram responsabilizar a Comissão de Heráldica da AAP pela porcaria que fizeram, e em ambos os casos disseram e escreveram que os loriguenses estão obrigados e condenados a habituarem-se a um brasão que detestam, que os envergonha e que não honra Loriga, dizendo que esse brasão não pode ser alterado. A Comissão de Heráldica da AAP não tem culpa dos brasões de merda de 2002 e de 2018, ambos são os brasões que os pseudoloriguenses quiseram! Estes pseudoloriguenses são extremamente ignorantes e incompetentes, sempre colocaram as suas motivações mesquinhas pessoais acima dos interesses e da imagem de Loriga, e são os únicos responsáveis por toda esta vergonhosa questão da heráldica e pela porcaria de resultado que arranjaram. Como não gostam da sua terra e sempre desprezaram a importância da heráldica acham que qualquer porcaria serve para brasão de Loriga desde que seja da autoria do Zeca Maria ou de um dos seus amigos, capangas e ou lacaios, e acham que os loriguenses têm que o aceitar ainda que não gostem. Ao contrário do que eles dizem e escrevem, inclusive com a publicação de uma mentirosa “história do brasão de Loriga” da autoria do Doutor de Albarda, a alteração pode ser feita pela Junta de Freguesia de Loriga. É triste constatar que os loriguenses têm medo do Zeca Maria e dos seus capangas e lacaios, os quais têm maltratado, insultado e caluniado, inclusive em comentários publicados na internet, quem defende a imagem de Loriga e a imagem dos Loriguenses e se opôe á vergonhosa questão da heráldica que eles criaram e teimam em manter há décadas, e aos vergonhosos brasões do Zeca Maria de 2002 e de 2018. E porque os loriguenses têm medo do Zeca Maria e dos seus capangas e lacaios, havendo um cerrado controle através de manobras de intimidação e de condicionamento fáceis de realizar no meio pequeno e deprimido de Loriga, não houve uma oposição frontal e declarada nem em 2002 nem em 2018, e é a segunda vez que a Junta de Freguesia de Loriga corrige e ou não dá seguimento à porcaria feita pelo Zeca Maria nesta matéria, mas por medo apenas e após a saída do Zeca Maria da autarquia. etc , etc.
Ver aqui esta vergonha na verdadeira História do Brasão de Loriga:
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