A corporação dos Bombeiros Voluntários de Loriga existe desde 1982.
Anseio antigo
Sendo uma localidade industrial, era há muito sentida a necessidade de Loriga possuir uma corporação de Bombeiros, fazendo ainda maior sentido, quando nas décadas de 1950-60, se registaram incêndios de grandes proporções em algumas fábricas e ainda numa Associação local.
A única corporação de bombeiros existente era em Seia, a 20 Km de distância. Portanto, não era de estranhar, que se idealizasse a existência de uma corporação de bombeiros para Loriga. Mas se uns assim pensavam, outros havia que diziam ser um sonho difícil e moroso de concretizar. Muitos ainda se lembrarão, quão aterrorizador se tornava, principalmente de noite, o incessante toque do sino da torre quando havia algum incêndio, e o povo acorria com o que tivesse à mão, normalmente baldes, cântaros, bacias etc., utensílios necessários para recolher a água e combater os incêndios. Como também é digna de registo, a coragem de alguns homens que subiam aos telhados, pondo em risco as próprias vidas, onde lhes faziam chegar os baldes com água que despejavam sobre o incêndio destruidor. Eram todos estes gestos que, por vezes, evitavam danos maiores pois, podemos calcular, que até chegarem os bombeiros, distantes a 20 Km, nalguns casos teria havido situações difíceis de controlar. Eram tempos difíceis, e dinheiros e apoios para o que quer que fosse, eram quase inexistentes, o que tornava quase impossível a concretização do sonho de uma corporação de bombeiros para Loriga. Mas a ideia em alguns continuava viva, chegando mesmo, na década de 1960, a vir um monitor dos bombeiros de Seia, para dar algumas instruções e treino, a que aderiram muitos homens e rapazes. Assim, normalmente aos Domingos, era gratificante ver pelas ruas e a escalar as casas da vila, esse treino, principalmente na utilização de escadas, único equipamento existente.
Fundação
Esta iniciativa esteve esquecida durante algumas décadas, no entanto, o sonho nunca esmoreceu, vindo a concretizar-se em 16 de Abril de 1982, com a fundação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loriga. Aquando da sua fundação em 1982, começou a funcionar, a titulo provisório, numa dependência do prédio da Fundação Cardoso de Moura, situado na Rua Coronel Reis (Rua da Amoreira).
Entretanto, uma casa pré fabricada em madeira, que o povo chamava de "Barracão" destinada ao apoio às obras do saneamento público em curso na Vila de Loriga instalada no Largo do Santo António, foi transferida deste local para as Penedas, na altura em que se estava a iniciar a construção de um novo Bairro, para ali projectado. Com a colocação desta casa pré-fabricada naquele local, surgiu de imediato a ideia, de ali instalar, ainda que provisoriamente, a sede dos Bombeiros o que aconteceu no ano de 1984. Assim, o "Barracão", ficou para a história da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loriga, como o seu primeiro quartel.
Construção do Quartel
Ao ser fundada a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loriga foi, de imediato, idealizada a construção de um Quartel dos Bombeiros. Só que, por mais vontade que houvesse, a mesma foi sendo adiada, não só pela falta de terrenos disponíveis, mas também, porque os locais e terrenos anunciados nem sempre tinham o consenso geral. Na década de 1990 estava projectado, para uma das parcelas dos terrenos da "Malhada", a construção de um mercado em Loriga e, na restante parcela daquele terreno, veio mais tarde
a ser construída a Escola EB 2.3 Dr. Reis Leitão.
Assim, no ano de 1989, começaram as obras para a construção do mercado, no local dessa malhada mais conhecido por "Volta", obras que se arrastaram ao longo de cinco anos, sem que o mercado ali fosse instalado. Surgiu então a ideia de, nesse imóvel, instalar provisoriamente os Bombeiros até à construção do um novo Quartel, tendo até sido efectuadas algumas alterações para esse efeito.
Depois de cinco anos de construção, finalmente em 1995, ficaram concluídas as obras de alteração daquele imóvel e, de imediato, para ali se mudou a instituição dos Bombeiros, onde vão permanecendo, apesar de deixarem de ter condições para dar resposta às actuais necessidades da actual corporação dos Bombeiros Voluntários de Loriga.
Finalmente, nos últimos anos do século passado, foi encontrada a solução do terreno para a construção do Quartel, começando então um longo percurso burocrático com vista à expropriação do terreno no local conhecido pelo "Tapado" localizado no Outeiro. Este processo de expropriação arrastou-se por algum tempo, e só em 2002 ficou desbloqueado e finalmente concretizado o sonho de um terreno, sendo então colocado naquele local um "placard" anunciando as novas instalações do Quartel dos Bombeiros de Loriga.
A partir de então, deu-se início a um novo e longo percurso burocrático, situação que se foi arrastando por algum tempo, apesar da luta constante que os directores desta corporação vêm tendo com os organismos competentes responsáveis pela tutela da construção do Quartel.
No dia 14 de Janeiro de 2005, teve lugar no edifício que serve ainda de quartel aos Bombeiros Voluntários de Loriga, a cerimónia da assinatura do protocolo para a construção do novo quartel. Estiveram presentes para rubricarem o contrato-programa, o Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, a Directora do Gabinete de Estudos e de Planeamento de Instalações (GEPI), o Presidente da Câmara Municipal de Seia e o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros.
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Alguma da "lógica" dos burros, pseudohistoriadores e outros pseudoloriguenses que há décadas prejudicam a imagem desta bela e histórica vila: A história, a etimologia e a filologia dizem que Loriga é nome de couraça e que a palavra deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, mas os BURROS de Loriga dizem que é mentira e que é uma vergonha que não deve ser recordada no brasão. Precisamente por Loriga derivar do latim Lorica é que os naturais desta bela e histórica vila podem ser tratados por loricenses, mas como os BURROS de Loriga têm vergonha do nome da sua terra e das suas origens dizem que o gentílico loricense é um insulto, equivalente a alguém chamá-los "filhos da puta" ou algo pior. Segundo eles os fundadores de Loriga eram anedóticos atrasados mentais e por isso fundaram a povoação no Chão do Soito, um local onde jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, e mais tarde um deles mais inteligente que os demais terá exclamado: - Estamos a ser burros, vamos mudar-nos para ali que é melhor! Mudaram-se para a colina entre ribeiras (onde de facto a povoação foi originalmente fundada) e assim acabou a "Loriga provisória" no Chão do Soito, mas graças aos BURROS não acabou a sua entrada no mundo das anedotas. Outras povoações próximas de Loriga e também antigas, receberam forais nos primeiros dois séculos da nacionalidade, Valezim e Sandomil, por exemplo, receberam forais no século XIII, mas os BURROS acham que no imponente vale glaciar de Loriga só havia calhaus, e apenas no século XVI (1514) habitava aqui gente em número suficiente para justificar a atribuição de um foral, que os BURROS pseudohistoriadores afirmam ser o único. O santo padroeiro de qualquer localidade é sempre o orago da igreja matriz e da paróquia, no caso de Loriga é Santa Maria Maior desde o século XIII, mas os BURROS acham que em Loriga as devoções, os padroeiros e as invocações são apenas uma questão de modas, e que nesta vila existe a tradição de desprezar, esquecer e trocar padroeiros, devoções e invocações. Numa localidade normal os naturais têm orgulho do nome e da história da sua terra, mas segundo os BURROS Loriga é diferente e os BURROS desta vila têm vergonha da história e do nome da sua terra, acham vergonhoso que esta vila tenha nome de couraça e de haver uma Loriga no brasão da vila, também por isso em 2002 quiseram trocar a Loriga por uma cruz, para condicionar o pároco local e para fazer crer que os católicos loriguenses também têm vergonha do nome da vila tal como eles, uma forma farisaica de instrumentalizar para fins políticos e pesoais a fé dos naturais desta bela e histórica vila, a extrema falta de caráter dos responsáveis por esta vergonha, e em 2018 também quiseram eliminar a Loriga do brasão. Para cúmulo os BURROS de Loriga não se limitam a terem vergonha da história e do nome desta vila, também têm vergonha por Loriga estar situada no coração da Serra da Estrela onde é uma estrela, uma das localidades mais antigas e mais importantes da serra, e onde está situada a única estância de esqui existente em Portugal, e por isso em 2018 também quiseram eliminar a estrela de ouro do brasão da vila. Aliás, há décadas que tentam inutilmente, teimosamente e criminosamente impor uma ilegal aberração heráldica, que incrivelmente e impunemente usam formalmente como se fosse o brasão legal e oficial de Loriga, e há décadas que maltratam quem se opôe a essa vergonha, inclusive com insultos e calúnias na internet. Perante a reação negativa dos loriguenses que reprovaram os brasões de 2002 e de 2018 do José Pinto, e como são mentirosos, os responsáveis por esta vergonha tentaram responsabilizar a Comissão de Heráldica da AAP pela porcaria que fizeram, e disseram e escreveram que os loriguenses estão obrigados e condenados a habituarem-se a um brasão que detestam, que os envergonha e que não honra Loriga. Estes pseudoloriguenses são extremamente ignorantes e incompetentes, colocam as suas motivações mesquinhas pessoais acima dos interesses e da imagem de Loriga, e são os únicos responsáveis por toda esta vergonha e pela porcaria de resultado que está á vista. Como não gostam da sua terra e sempre desprezaram a importância da heráldica acham que qualquer porcaria serve para brasão de Loriga desde que seja da autoria do José Pinto ou de um dos seus amigos, capangas e ou lacaios, e acham que os loriguenses têm que o aceitar ainda que não gostem. Ao contrário do que eles dizem e escrevem, inclusive com a publicação de uma mentirosa "história do brasão de Loriga" a alteração não só pode ser feita como será feita pela Junta de Freguesia de Loriga assim que o José Pinto saír da autarquia. É triste constatar que será a segunda vez que a Junta de Freguesia de Loriga corrigirá a porcaria feita pelo José Pinto nesta matéria. etc , etc. Ver aqui esta vergonha na verdadeira História do Brasão de Loriga:
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